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sexta-feira, 28 de junho de 2024
sábado, 16 de março de 2024
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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
Sim, reclamar é mesmo pior, segundo a neurociência
Reclamações constantes fazem com que, ao longo do
tempo, se torne mais fácil ser negativo do que positivo, tornando-as um
comportamento padrão
Algo ruim acontece com uma pessoa ou ao
redor dela. Ela descarrega. Novamente algo ruim acontece com esta ou ao redor
dela. Ela reclama. Outro coisa ruim acontece; ela descarrega com alguém e, mais
tarde, quando encontra um novo público, reclama.
Logo ela se torna realmente bom em reclamar, porque
embora a prática possa não levar à perfeição, ela produz mielina, uma
substância neural microscópica que acrescenta velocidade e precisão
consideráveis aos pensamentos e movimentos. A mielina é como um músculo, mas,
ao invés de fortalecer o corpo, fortalece as vias neurais relacionadas a uma
habilidade específica.
As vias neurais, no entanto, não estão
equipadas para fazer julgamentos de valor. Se algo positivo é feito
repetidamente, habilidades e hábitos úteis são desenvolvidos. Já se algo
negativo é feito repetidamente, habilidades e hábitos destrutivos são adquiridos.
De qualquer forma, uma alteração no cérebro aconteceu.
As redes neurais são construídas em sinapses,
pequenas lacunas nas extremidades dos neurônios que permitem que sinais
elétricos ou químicos passem de um neurônio para outro. É assim que as células
nervosas se conectam. Cada vez que uma carga é acionada, as sinapses se
aproximam microscopicamente para diminuir a distância e, portanto, o tempo de
atraso.
Essa adaptação ajuda a construir padrões de
pensamento e comportamento. O resultado é um ciclo virtuoso, caso alguém esteja
tentando aprender uma nova habilidade útil, e um
ciclo vicioso se esta mesma pessoa fizer algo menos positivo de forma regular,
como, por exemplo, reclamar.
Na prática, reclamações constantes fazem
com que, ao longo do tempo, se torne mais fácil ser negativo do que positivo,
tornando-as um comportamento padrão, o que nunca é bom.
De acordo com a ciência, descarregar emoções
negativas ou reclamar de um problema piora uma situação ruim. Um estudo
publicado no European Journal of Work and
Organizational Psychology revelou que quanto mais os
participantes falavam sobre seus problemas, pior sentiam que o seu dia tinha
sido – e mais tempo duravam esses sentimentos negativos.
“[Os participantes] não apenas relataram menor humor
momentâneo e menos satisfação e orgulho com o trabalho que estavam fazendo no
mesmo dia… mas também tenderam a sentir menor humor na manhã seguinte… e menor
orgulho nas realizações do dia seguinte”, escreveram os pesquisadores.
Além disso, os sentimentos negativos, quando
externados, não afetam apenas as pessoas que os experimentam, mas também
aqueles ao redor delas. Uma pesquisa de Stanford mostra que a exposição à
negatividade remove os neurônios do hipocampo, a parte do cérebro usada para
resolução de problemas e função cognitiva. Assim, se alguém convive diariamente
com uma ou duas dessas pessoas tendem a reclamar muito, seu comportamento pode
ser afetado.
Qual é a saída, então? Primeiro, é importante que as pessoas
reconheçam que a forma com que respondem a qualquer coisa não é predeterminada,
e sim uma escolha. Com isso em mente, da próxima vez em que algo der errado, o
recomendado é que elas não percam tempo reclamando, e sim se esforcem para
melhorar a situação.
Elas devem falar, ou até
mesmo pensar, sobre aquilo que podem mudar, ou o que farão da próxima vez em
que as coisas não saírem como deveriam. Com o tempo, este tipo de reposta fará
com que caminhos neurais que tornarão esta reação mais fácil de acontecer sejam
construídos.
sábado, 24 de fevereiro de 2024
Sinta-se melhor! Experimente essas ideias de autocuidado
Precisando daquela dose rápida de
serotonina? Veja algumas práticas de autocuidado que vão te ajudar a se sentir
melhor em 5 minutos.
ü Esteja consciente e controle sua
respiração
ü Autocuidado por meio da escrita:
coloque no papel o que está sentindo
ü Pratique a gratidão como
exercício de autocuidado
ü Faça um alongamento corporal
simples
ü
Pause por um momento e pegue um
pouco sol
Sentiu aquela sensação de cansaço ou de
desânimo? Não precisa esperar até seu próximo turno livre para se sentir
melhor. A Vida Simples reuniu cinco práticas de autocuidado que levam apenas 5
minutinhos, mas que podem ser poderosas para ajudar você a seguir seu dia bem.
Na próxima vez que você sentir que o dia está sendo
mais pesado do que deveria, que tal fazer uma pausa e praticar uma dessas
atividades?
Esteja consciente e controle sua respiração
O controle da
respiração pode ser uma porta para observar e entender sentimentos. É o que diz
Patricia Cappa, professora de Yoga, no Instagram. Patricia fala também sobre
práticas de autocuidado e autoconhecimento.
Em outras palavras,
a prática de ter mais consciência para a respiração é uma forma de ter mais
clareza sobre emoções e menos ansiedade no dia a dia.
No post abaixo, ela
explica um modelo que pode ser usado para treinar consciência e controle da
respiração.
Autocuidado por meio da escrita: coloque no papel o
que está sentindo
Muitas vezes
sentimos algo que não conseguimos entender. Que tal escrever sobre isso para
compreender melhor suas emoções?
A psicóloga e
escritora Gabi Ribas, compartilha os benefícios da escrita terapêutica, uma vez
que a prática estimula a autorreflexão e o autoconhecimento. Esse momento pode
ser feito de forma livre ou guiado por lista de perguntas.
Pratique a gratidão como
exercício de autocuidado
A ciência tem indicado em estudos os benefícios da gratidão para
o bem-estar. Em seu livro Agradeça e seja feliz, Robert Emmons, professor de psicologia
positiva na Universidade da Califórnia, analisa resultados da sua pesquisa
sobre hábitos de gratidão de algumas pessoas. Em sua conclusão, afirmou que com
a prática é possível aumentar em até 25% o chamado, ponto fixo de felicidade,
um nível médio de felicidade de cada indivíduo.
Além disso, a prática estimula no cérebro o sistema de
recompensa, provocando
a liberação de dopamina, um neurotransmissor associado a sensação de felicidade e
prazer. Assim, entre as recomendações de Emmons está a de manter um diário de
gratidão. Você não precisa escrever, mas se preferir, pode separar um caderno
só para isso. Anote três motivos pelos quais você é grato, respirando fundo
enquanto escreve.
Faça um alongamento corporal simples
Mais uma das práticas de
autocuidado é o alongamento. Sempre lembrado como algo a ser feito antes das
atividades físicas, ele pode ser positivo também se adotado em outros momentos.
O alongamento é um exercício
físico que não provoca tensão no músculo. Isso significa que há a liberação de
hormônios relacionados ao bem-estar (como a serotonina), assim como ocorre nas
atividades físicas.
Essas são outras vantagens do alongamento:
ü Melhora na circulação sanguínea;
ü Diminuição de dores;
ü Mais flexibilidade corporal;
ü Alívio de tensão muscular;
ü Auxílio para uma boa postura;
ü Sensação imediata de relaxamento
do corpo e da mente.
Entretanto, é bom lembrar que o alongamento não
substitui a necessidade de exercícios físicos para a saúde do corpo.
Pause por um momento e pegue um
pouco sol
A exposição a luz
natural por cinco minutos já pode fazer diferença na produção
da vitamina D na pele. O nutriente, que na realidade é um hormônio, é
essencial para a manutenção dos ossos e, em casos de deficiência, pode provocar
mal-estar, fadiga e até depressão. Mas esse não é o único benefício do sol.
Aliás, pegar um pouco de
sol todos os dias pode melhorar o humor e aumentar a liberação de endorfinas e
de serotonina.
sábado, 17 de fevereiro de 2024
Empregabilidade
O Carnaval chega
ao fim, e, como se diz no Brasil, o ano finalmente vai começar. É hora de tirar
a fantasia, organizar as finanças e colocar a mão na massa. Para quem quer
buscar emprego, atualizar-se ou mesmo mudar de área, o Super ouviu quatro
especialistas em carreiras, que deram dicas sobre as tendências do mercado e
falaram sobre como se preparar.
Como abrir
portas?
Linkedin - A
rede social voltada para a vida profissional é considerada por muitos
especialistas como a versão moderna do currículo. A conta é gratuita e pode ser
criada e acessada também pelo aplicativo de celular. Mantenha sempre um perfil
completo e atualizado, destacando todas as suas competências e detalhando
experiências profissionais.
Rede de contatos - Também chamada de “networking”, é essencial a atitude de se
conectar com profissionais da área em que busca sucesso. Isso pode ser feito
usando plataformas como o LinkedIn, mas também pessoalmente, dentro da própria
empresa que já trabalhe ou em eventos ligados ao mercado de trabalho.
Formação
contínua - Não dá para ficar estagnado no mercado de
trabalho ou o risco é ficar para trás. É importante buscar aprimoramento e
melhoria contínua de habilidades e conhecimentos relevantes para a área de
atuação de interesse. É comum que os municípios e governos ofereçam diversos
cursos gratuitos, além de instituições como o Senac.
De olho nas
novidades - É importante manter-se informado sobre as
tendências da área para sair na frente dos concorrentes. Ler as notícias
ligadas a área específica e acompanhar profissionais de referência nas redes
sociais é um bom caminho.
Onde procurar
vagas - Além do próprio LinkedIn, o Sistema
Nacional de Empregos (Sine) reúne oportunidades abertas em cada município.
Competências - Habilidades para se destacar em qualquer área
profissional
Trabalho em
equipe - busque ter uma boa relação com os colegas
de trabalho e, durante os processos seletivos, destaque situações em que
demonstrou ter boa capacidade de trabalhar em conjunto.
Dedicação e
disciplina - mostre comprometimento, com pontualidade,
entregas dentro do prazo e responsabilidade.
Confiabilidade - demonstre para os superiores - e para os recrutadores - que
você pode ser confiado com as tarefas do trabalho, inclusive tendo boa
comunicação, caso encontre algum problema.
Atendimento ao
cliente - isso vale tanto para clientes externos,
quanto internos (colegas, subordinados e superiores). Mantenha uma relação
respeitosa e seja prestativo.
Na hora da entrevista - Dicas para mostrar o seu melhor durante
essa etapa crucial
Conheça a
empresa - Acesse o site e as redes da empresa,
busque entender seus valores e seu setor de negócios, entenda os detalhes do
cargo que você está tentando ocupar.
Alerta!
Em nenhuma
hipótese fale mal das empresas onde trabalhou anteriormente. Caso precise
explicar alguma demissão ou saída de emprego anterior, não minta, mas evite
falar sobre situações de conflito.
Ensaie
Algumas
perguntas são comuns de aparecerem, como “quais são seus pontos fortes para
esta vaga?” ou “quais são os pontos de melhoria?”. Prepare respostas para essas
questões.
Se apresente bem
Seja pontual e
cuide da sua aparência pessoal, pensando em estar adequado à vaga que busca.
Dê respostas
claras e diretas
Responda às
perguntas feitas, sem divagar demais e demonstrando confiança
Fontes:
Guilherme Lima, Analista do Senac - Rede de Carreiras; mentor de carreira
Moacyr Castellani; mentora de carreira Lívia Reis; mentor de carreira Ghoeber
Morales; pesquisa direta
O que é neuromarketing, técnicas e exemplos praticados pelas empresas
Neuromarketing é uma área de estudo que combina neurociência
e marketing ara compreender como o cérebro humano reage a estratégias de venda.
Para isso, utilizam-se exames realizados por
aparelhos que escaneiam o cérebro humano, de forma a identificar e mapear suas
reações perante estímulos sensoriais.
Como esclarece o artigo publicado pela Harvard
Business Review (HBR), os estrategistas em neuromarketing se valem de duas
ferramentas usadas pelos médicos: a ressonância magnética e o
eletroencefalograma.
Em razão da dependência de um aparato médico e
clínico, o neuromarketing é visto
com reservas por parte dos
profissionais que trabalham com publicidade e merchandising.
Alguns até questionam se essa é realmente uma
solução ética, tendo em conta o apelo às reações mais primárias do cérebro
humano.
De qualquer forma, é um campo
de conhecimento cheio de possibilidades, que você vai conhecer melhor neste texto.
ü O que é neuromarketing?
ü Como funciona o neuromarketing?
ü Benefícios do neuromarketing para os negócios
ü Quais são as técnicas do neuromarketing?
ü Exemplos de empresas que usam neuromarketing
ü Livros sobre neuromarketing para se aprofundar.
Entenda melhor o conceito e sua aplicação, além de
exemplos de neuromarketing, acompanhando até o final.
O Que É Neuromarketing?
Não seria exagero dizer que neuromarketing é
a aplicação de métodos e técnicas da
neurobiologia ao campo do marketing.
O que se busca é compreender como o cérebro do
consumidor responde a estímulos relacionados a produtos ou serviços, permitindo
uma melhor compreensão do comportamento do consumidor.
Utilizando ferramentas como ressonância magnética
funcional (fMRI), eletroencefalograma (EEG) e outros métodos de monitoramento
cerebral, o neuromarketing procura identificar
padrões de atividade neural associados
a diferentes estímulos de marketing.
Isso possibilita às empresas ajustarem suas
estratégias de acordo com as respostas cerebrais dos consumidores, visando
otimizar a eficácia das campanhas e influenciar positivamente as decisões de
compra.
Como Funciona O Neuromarketing?
Para ser considerado neuromarketing, é preciso que
a estratégia esteja associada
ao uso das ferramentas de mapeamento cerebral usadas pela Medicina.
Como vimos, as duas mais utilizadas são a fMRI e a
EEG.
A primeira usa campos magnéticos para rastrear
alterações no fluxo sanguíneo no cérebro.
Ela é administrada enquanto a pessoa está deitada
dentro de uma máquina, que faz medições contínuas ao longo do tempo.
Já o eletroencefalograma lê a atividade das células
cerebrais usando sensores, permitindo rastrear mudanças
na atividade cerebral em frações
de segundo.
Benefícios Do Neuromarketing
Para Os Negócios
O neuromarketing é uma área
muito promissora: segundo um estudo da Mordor
Intelligence, o valor desse mercado deve aumentar em 8,8% até 2028.
Por outro lado, os críticos do neuromarketing
alegam que se trata de uma abordagem demasiadamente “apelativa”.
Eles questionam
a validade das estratégias que
dialogam com o consumidor no nível das reações neurocerebrais.
Existe até uma área de estudos só para isso, a
neuroética, como destacado em artigo para a Revista Brasileira de
Marketing.
Discussões à parte, o neuromarketing pode trazer
resultados incrivelmente positivos, em especial nos esforços
de propaganda e visual merchandising.
Conheça a seguir alguns de seus benefícios e pontos
de destaque.
Melhoria Na Tomada De Decisão
A análise neurocientífica revela insights
sobre emoções, preferências e respostas
inconscientes, capacitando as empresas a
inovar e a adaptar estratégias de marketing com base nas reações do consumidor.
Compreendendo as reações neurais diante de
estímulos específicos, os profissionais de marketing podem criar campanhas
mais envolventes e personalizadas.
O neuromarketing cria uma conexão mais profunda,
influenciando positivamente as decisões de compra, ao alinhar as mensagens de
marca com os padrões cognitivos.
Produtos Melhor Direcionados Ao
Público
Os exames neurológicos permitem entender as
respostas emocionais e tendências de consumo diante de estímulos
específicos, orientando a criação de produtos
que se alinhem profundamente com as necessidades e desejos das pessoas.
Uma vez que compreendam as nuances da mente do
consumidor, as empresas podem se espelhar em exemplos de neuromarketing,
ajustar características, design e mensagens de seus produtos e campanhas para
cativar a atenção.
Assim, as marcas proporcionam uma experiência
personalizada que ressoa com os
instintos e emoções do público-alvo, levando ao desenvolvimento de produtos
mais atrativos.
Aprimoramento Da Experiência Do
Consumidor
A compreensão profunda do cérebro permite a criação
de estratégias personalizadas, alinhadas com as preferências
neurocognitivas.
Elementos como storytelling e psicologia das
cores ajudam as marcas a criar conexões emocionais mais poderosas.
A adaptação às reações cerebrais do consumidor
possibilita experiências mais envolventes, influenciando positivamente a percepção
da marca.
Essa abordagem orientada pelo cérebro busca não
apenas satisfazer as necessidades, mas também criar memórias e associações que
fortalecem a fidelidade e geram encantamento.
Compreensão Do Comportamento De
Compra
Por intermédio de técnicas como fMRI e EEG,
analisa-se a atividade cerebral para identificar emoções, preferências e
padrões de tomadas de decisão.
As empresas passam então a compreender melhor
as motivações inconscientes que impulsionam as escolhas dos consumidores,
facilitando a criação de estratégias mais alinhadas com suas necessidades.
Os processos mentais profundos são revelados,
criando uma visão única que vai além das respostas conscientes, aumentando a
compreensão do comportamento de compra.
Melhoria Da Experiência Do
Usuário
Compreendendo as preferências neurais, as
empresas adaptam interfaces, designs e interações, otimizando a atratividade e usabilidade de seus
produtos.
Essa abordagem neurocientífica identifica nuances
emocionais e cognitivas, assegurando que produtos e serviços tenham mais
aceitação pelos usuários.
Os exemplos de neuromarketing se tornam mais
alinhados com seus padrões cerebrais, elevando a satisfação, fomentando a
lealdade e promovendo interações mais intuitivas.
O resultado é uma experiência do usuário aprimorada
e mais agradável em produtos de todos os níveis de complexidade.
Aprimoramento Da Estratégia De
Marketing
A abordagem em neurociência ajuda a decodificar
as respostas neurais às mensagens de marketing.
Essa compreensão permite uma personalização muito
mais precisa das campanhas, adaptando-as aos padrões cognitivos e emocionais
individuais.
São identificados os elementos
visuais, narrativos e sensoriais impactantes, de modo a otimizar a comunicação, maximizando o apelo emocional e a
memorabilidade.
Esse viés contribui para a tomada de decisões
melhor fundamentadas, fortalecendo a conexão emocional entre marcas e
consumidores.
Aumento Da Retenção De
Informações
Analisando padrões de atividade cerebral, as estratégias
de marketing são adaptadas para estimular regiões associadas à
memória e emoções.
Criam-se narrativas mais envolventes, com elementos
visuais e mensagens emocionais formando uma conexão profunda.
Essa melhor compreensão sobre os mecanismos
cerebrais faz com que as empresas possam ajustar suas abordagens, garantindo
que a mensagem seja retida.
Estímulo De Respostas Emocionais
A narrativa persuasiva, o design emocional e a
escolha cuidadosa das cores são estratégias empregadas para criar
conexões emocionais profundas com os consumidores a partir do neuromarketing.
O objetivo é influenciar decisões de compra,
fortalecer o envolvimento do consumidor e construir vínculos duradouros entre
marcas e clientes, estimulando respostas baseadas na emoção.
As marcas associadas aos clubes
de futebol fazem isso o tempo todo,
ao vincular suas campanhas aos ídolos e às grandes conquistas do passado, por
exemplo.
Quais São As Técnicas Do
Neuromarketing?
O cérebro humano é uma sofisticada “máquina”, capaz
de processar estímulos sensoriais de incontáveis
maneiras.
A combinação de elementos visuais, auditivos,
táteis e olfativos permite explorar possibilidades quase infinitamente,
moldando estratégias de diversas formas.
Assim funcionam as diferentes técnicas de
neuromarketing, cada uma focada em explorar um
tipo de resposta cerebral, podendo
ser baseada na razão ou na emoção.
Conheça as principais delas a partir de agora.
Psicologia Das Cores
A Psicologia das Cores no neuromarketing
explora como as cores impactam emocionalmente as decisões dos consumidores.
Nesse sentido, um estudo (em inglês) realizado pela
Universidade de Winnipeg demonstra que as cores podem influenciar a
percepção da marca e afetar as preferências do consumidor, mostrando que 90% das
avaliações rápidas de produtos são baseadas nas cores.
Por exemplo, o vermelho
pode criar senso de urgência, enquanto o azul sugere confiança.
Essas descobertas permitem que os profissionais de
marketing escolham esquemas de cores estrategicamente, alinhando-se às
respostas emocionais desejadas para impulsionar o engajamento e as decisões de
compra.
Storytelling
No contexto do neuromarketing, o storytelling
é uma das técnicas mais usadas para aproveitar as nuances da mente humana.
O que se faz é usar narrativas envolventes para
ativar áreas cerebrais ligadas às emoções, criando conexões com os consumidores
pela identificação.
As marcas podem influenciar
a percepção, estimular respostas emocionais
e fortalecer a memória associada aos produtos ou serviços.
Essa técnica parte do princípio de que o cérebro é
mais receptivo a narrativas do que a dados isolados, tornando o storytelling
uma ferramenta poderosa para moldar as decisões de compra.
Gatilhos Mentais
Já os gatilhos mentais são estímulos
psicológicos que ativam respostas automáticas no cérebro, influenciando
decisões de compra.
Baseados em princípios da psicologia, esses
gatilhos visam a despertar emoções, criar conexões e estimular
a ação.
Um bom exemplo disso é o gatilho da escassez, que capitaliza
o medo de perder oportunidades limitadas.
As estratégias de marketing se valem de padrões de
comportamento como esse para gerar engajamento e impulsionar
a tomada de decisões favoráveis por parte dos consumidores.
Psicologia Sensorial
Em uma abordagem ainda mais direta, a psicologia
sensorial busca compreender como
os cinco sentidos influenciam as percepções e decisões de compra.
Ao aplicar técnicas que os estimulam de maneira
estratégica, as empresas podem criar experiências memoráveis e impactantes.
Cores,
texturas, aromas e sons são
cuidadosamente selecionados para evocar emoções específicas, construindo assim
uma conexão emocional entre a marca e o consumidor.
Arquétipos Cognitivos
Os arquétipos cognitivos no neuromarketing são
os padrões universais de pensamento e
comportamento que influenciam a
percepção do consumidor.
Esses arquétipos, derivados da psicologia
junguiana, ajudam a compreender como o cérebro processa informações e toma
decisões.
As estratégias de neuromarketing identificam esses
arquétipos presentes nas mentes dos consumidores, adaptando-os
para criar mensagens mais impactantes.
Alguns dos arquétipos mais usados são o herói em
busca de conquistas, o explorador em busca de novas experiências e o cuidador
orientado para o bem-estar, entre outros.
Estímulo Emocional Sutil
O estímulo emocional sutil consiste na aplicação de
estratégias que provocam respostas
emocionais discretas porém impactantes no cérebro dos consumidores.
Essas abordagens buscam criar conexões emocionais
positivas com a marca ou produto, influenciando decisões de compra de forma
subconsciente.
Ao incorporar elementos como cores, imagens e
palavras cuidadosamente escolhidas, o neuromarketing visa despertar
emoções específicas que se alinham aos
objetivos da campanha.
As campanhas natalinas da Coca-Cola são um exemplo
disso, pois usam um apelo estético baseado na bondade do Papai Noel, com todas
as referências sonoras e visuais típicas do Natal.
Gamificação Neurológica
A gamificação neurológica é uma estratégia que
aproveita os insights da neurociência para criar interações diretas, promovendo
o engajamento para influenciar as decisões de compra.
Ao incorporar mecânicas
típicas dos jogos, como recompensas e desafios, as marcas podem criar experiências interativas
que estimulam emocionalmente e mantêm a atenção do consumidor.
Essa abordagem busca ativar áreas do cérebro
associadas ao prazer e à motivação, aumentando a conexão emocional com a marca.
Exemplos De Empresas Que Usam
Neuromarketing
Veja abaixo alguns exemplos de
empresas que utilizam
ou já utilizaram estratégias baseadas em neuromarketing em
suas campanhas:
o
Hyundai: a montadora sul-coreana fez
uso do EEG para fazer avaliações do protótipo de um veículo junto aos
consumidores (link em inglês)
o
Pepsi x Coca-Cola: ambas as marcas usaram exames
de fMRI para saber qual era o sabor preferido e qual a marca mais impactante
o
Frito-Lay: os executivos da Elma Chips
usaram o neuromarketing para fazer ajustes no design e aspecto das embalagens
dos salgadinhos (link em inglês).
Livros Sobre Neuromarketing Para Se Aprofundar
Quer ficar ainda mais afiado em
seus conhecimentos sobre neuromarketing?
Então anote aí cinco
leituras obrigatórias sobre o tema:
ü Neuromarketing: Como a neurociência aliada ao
design pode aumentar o engajamento e a influência sobre os consumidores –
Darren Bridger;
ü Neuromarketing:
Understanding the Buy Buttons in Your Customer’s Brain – Patrick Renvoise e
Christophe Morin;
ü A lógica do consumo – Verdades e mentiras sobre por
que compramos – Martin Lindstrom;
ü Brainfluence: 100 Ways to
Persuade and Convince Consumers with Neuromarketing – Roger Dooley;
ü Neuromarketing for Dummies
– Stephen Genco, Andrew Pohlmann e Peter Steidl.
Blog da FIA BUSINESS SCHOOL
Referências:
https://hbr.org/2019/01/neuromarketing-what-you-need-to-know
https://www.mordorintelligence.com/pt/industry-reports/neuromarketing-market
https://www.redalyc.org/pdf/4717/471747341003.pdf
https://ion.uwinnipeg.ca/~ssingh5/x/color.pdf
https://prezi.com/-gustg3pchgt/hyundai-did-a-neuromarketing-study-that-had-15-men-and-women/
https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/18813/2/Dissertacao_Mestrado_Neuromarketing_Marco-2012.pdf
https://www.forbes.com/forbes/2009/1116/marketing-hyundai-neurofocus-brain-waves-battle-for-the-brain.html
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